sábado, 21 de maio de 2011

Ribs on The Barbecue - Part II (Final)

Conforme prometido vou postar as fotos de como ficou a costelinha. O modo de assar é muito simples: pincele as peças de costelinha com o molho, dos dois lados. Em seguida disponha na assadeira com os ossos virados pra baixo. Eu deixo na mesma assadeira em que elas ficaram marinando, ja explico o porquê. Cubra com papel aluminio, e coloque pra assar em fogo baixo, assim as costelinhas vão sendo cozidas no vapor do tempero onde ficou marinando e ficarão bem macias e suculentas. A cada 30 minutos retire o papel aluminio e reforce o molho nas costelinhas, passando mais uma camada. Cubra novamente e volte a assar. Após 1:30 retire o papel, passe o molho mas nao coloque papel novamente. Volte a assadeira ao forno e deixe por mais 20 minutos. Voilá, esta pronto.


e para acompanhar, arroz branco e batata frita.


Bom, tudo pronto agora é a melhor parte:






sexta-feira, 20 de maio de 2011

O transito de Luanda é uma loucura, para se ter uma idéia aqui é comum estacionar em fila tripla. Acho que pelo baixo custo dos carros, um Chevrole Captiva custa em torno de 33 mil dólares e a gasolina, morram de inveja custa apenas US$ 0,60. Assim o transito fica bastante complicado como é costume dizer aqui quando se tem engarrafamentos.

Ribs on The Barbecue - Part I

Como havia comentado o molho barbecue para a costelinha é preparado no dia anterior, então vamos às fotos do molho e é claro, a receita de como fazer. Quem já foi ao restaurante outback sabe o quanto é maravilhosa aquela costelinha. Bom, vamos à receita para quem gosta de se arriscar.

Molho Barbecue:

Ingredientes
  • 4 colheres (sopa) Molho de tomate
  • 2 colheres (sopa) Mel
  • 2 colheres (sopa) Molho Inglês (não é shoyo, é molho ingles, são muito diferentes no sabor)
  • 2 colheres (sopa) Mostarda (pode ser amarela ou escura, eu prefiro a escura)
  • 1/2 colher (sopa) Amido de milho (Maizena "merchant" na faixa)
  • 1 colher (sopa) Água
Modo de fazer
  • Cozinhe o molho de tomate em fogo baixo até começar a levantar fervura;
  • Abaixe o fogo e adicione o mel, o molho inglês e a mostarda;
  • Deixe ferver novamente.
  • Dissolva a Maizena na água fria e adicione ao molho.
O resultado deve ficar parecido com a foto abaixo:

Agora é hora de temperar a costelinha, nada de diferente do tradicional: Limão, sal e pimenta do reino. Ah e um pouco de azeite. Deixar marinando de um dia pra outro.


Bom, tudo isso vai pra geladeira esperar o dia seguinte. Amanhã eu continuo.



Dia do Homem

Hoje aprendi mais algumas coisas sobre os costumes de Angola, as sextas feiras aqui são consideradas o dia do homem. Isto na pratica quer dizer que todo homem angolano pode sair e “passear” a vontade sem ter que dar explicações quando chegar em casa. Me pareceu um costume um pouco machista, mas é engraçado ver a cada das mulheres quando falam disso. Outro costume interessante: não se entrega nada a outra pessoa com a mão esquerda, ou pelo menos evita-se, ainda não descobri o motivo exato mas vou pesquisar com os moradores e registrarei aqui. Percebi isto quando pedi uma caneca para beber agua e a moça me entregou com a mão esquerda e ja pedindo desculpas e se justificando, fiquei sem entender, ai ela disse que é errado entregar com a mão esquerda, como eu estava com sede peguei a caneca e fui tomar agua. Depois eu volto pra perguntar mais sobre isso.

Bom, é sexta feira e amanhã eu vou pra cozinha. Estou preparando o molho barbecue para uma costelinha que vou fazer amanhã no almoço. Ribs on the barbecue, fica um show, quase tão bom quanto do outback. Felipão filhote, essa é pra você. Amanha posto o resultado da brincadeira e a receita para se chegar ao produto final.

sábado, 14 de maio de 2011

O transito em Luanda

O transito em Luanda é um capitulo a parte. Digno de uma tese de doutorado para entender todo o seu funcionamento. Os angolanos costumam dizer que o transito esta complicado quando para mim está é tudo parado mesmo. Aqui fila dupla é fichinha, o negocio é parar em fila tripla. O transito é realmente caótico, talvez pelo baixo custo para se adquirir um carro, para se ter uma idéia um chevrolet captiva zero custa aproximadamente 30 mil dolares, e o litro de gasolina (agora vamos morrer de inveja) US$ 0,60. Isto mesmo sessenta centavos de dólar, isto porque subiu, era 0,40 até pouco tempo.

Baia de Angola

Hoje fomos ate Luanda Sul, que é a área nobre da cidade, foram 15 km em 1:40 hrs o transito simplesmente pára. Anda-se muito mais rapido a pé do que de carro, a questão é o calor e a segurança. Bom, mas Luanda Sul é muito bonito, seria algo como "alphaville" de São Paulo. É onde estão as melhores casas, protegidas dentro de condomínios luxuosos, é lá também que fica o único shopping de Luanda. É tudo realmente muito bonito. Muita coisa aqui precisa ser melhorada, mas o transito está a merecer mais atenção.


domingo, 8 de maio de 2011

Primeiro dia em Luanda, Angola


A viagem foi muito mais tranquila do que eu esperava, o voo saiu no horário previsto e durou menos do que eu esperava, as 03:30 (GMT +1) já estávamos em terra (7:30 de vôo). Aconteceu um fato engraçado e inesperado, a aeromoça veio me perguntar se eu queria a refeição, mas eles não perguntam  assim: “ o senhor deseja a refeição? “ a pergunta é “o senhor vai tirar a refeição?”  rsss.. levei alguns segundos para processar a pergunta, mas disse que sim, ai ela me vem com outra “peixe ou carne” mas isso dito com um sotaque bem puxado.. novamente mais alguns longos segundo para processar... rsss  mas esta bom... vou aos poucos me acostumando ao linguajar dos gajos.


Chegando ao aeroporto internacional 4 de fevereiro (Luanda) hora de passar pela imigração, tudo lento mas tranquilo, “carimbasso” no visto, hora de pegar as bagagens e aguardar o motorista.
A casa é ótima, muito grande, a sala de jogos / musculação é sonho de consumo. Assim que chegamos peguei uma Heineken (legítima holandesa, bem diferente da que tomava no Brasil), mais suave apesar da graduação alcoólica maior (5,0%). Outro fato interessante é o leite, vem da França e a Coca-Cola (argh, é horrível muito diferente da Coca do Brasil).
Convém salientar que a temperatura é quente, muito quente, então o ar condicionado é ligado o tempo todo, em todos os cômodos da casa, não dá pra ficar sem. Outro fator importante e do qual havia me esquecido é com relação às tomadas, precisei descolar um adaptador para conseguir ligar o note.

 Bom por hoje é só, vou usando esse espaço aqui pra ir relatando minhas impressões, aventuras e desventuras em terras angolanas.